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Tudo indica que aconteceu mesmo o que muitos já suspeitavam. A cervejaria Backer teria sido vítima da empresa que fornecia para ela a substância química de monoetilenoglicol.
A informação foi reada pela Polícia Civil que, ontem, cumpriu mandados de busca e apreensão no galpão da fornecedora que fica no bairro Vila Paris, na cidade de Contagem.
Na empresa foram recolhidas amostras de produtos e documentos. Ninguém do estabelecimento foi encontrado para falar sobre o assunto. Um ex-funcionário da fornecedora disse que teria provas de que esta substância era misturada ao dietilenoglicol, que é mais barato.
Ele prestou depoimento após ser apresentado pela defesa da cervejaria. Os advogados tiveram amplo o às declarações dele, inclusive, puderam fazer perguntas.
Essa fraude é que teria contaminado a água usada na fabricação das cervejas e a descoberta evidencia que, desde o início, a diretoria da Backer falou a verdade ao informar que nunca comprou dietilenoglicol.
Na prática, isso significa que o líquido que serve como base da produção de todos os rótulos da empresa, estaria impróprio para consumo. A substância é usada como anticongelante em serpentinas durante a produção das bebidas.
Foto: Reprodução/Globo Minas