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O vereador Dinei Calha voltou a falar com o Jornal da Manhã sobre o episódio registrado na UPA de Pará de Minas, onde ele foi acusado de ofender e ameaçar profissionais da área da saúde.
Segundo já foi noticiado, consta no boletim de ocorrência que ele ficou inconformado com a classificação de atendimento da mãe. Ela recebeu uma pulseira de cor verde, indicando que o atendimento deveria acontecer em até duas horas, tendo em vista que o caso não era grave.
De acordo com o B.O, Dinei não aceitou a classificação e ou a agredir verbalmente a enfermeira, chamando-a de “capeta e filha de uma égua”, além de apontar o dedo em direção ao seu rosto e ameaçar: “sou vereador, você vai ver comigo”.
Entre outras descrições registradas no boletim policial, Dinei Calha também teria entrado na sala da médica, enquanto ela atendia outro paciente, e foi agressivo com a profissional.
Ao contrário do fim de semana, quando o vereador disse que não gravaria entrevista para o JM porque ainda desconhecia o teor do boletim, Dinei decidiu se manifestar agora, dando uma versão diferente para os fatos. Segundo ele, o relato do boletim não condiz com os fatos da UPA:
Dinei Calha também declarou ao JM, que foi embora da UPA com a mãe depois que ela tomou soro. E questionou o fato das profissionais de saúde não terem registrado o boletim junto à Guarda Municipal, que tinha um agente naquela hora:
O vereador Dinei Calha tem divulgado vídeos em suas redes sociais, ao lado de alguns vereadores, dizendo que continuará fiscalizando a saúde pública de Pará de Minas, assim como outros setores, por entender que esse é o papel do legislador. Ele também estuda a possibilidade de registrar um boletim de ocorrência contra as profissionais que o denunciaram.
